segunda-feira, 28 de junho de 2010

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Tarefa 3 - As ações do ser humano no planeta

-> Minha Pegada Ecológica...
Se todos vivessem como você, seria necessária uma capacidade de regeneração de 1 planeta por ano.
(A média da biocapacidade mundial é 1,8 hectares globais por pessoa. – Minha pegada está abaixo de Reino Unido, Argentina, Brasil e Equador.)
-> Para sustentar meu estilo de vida, toma-se 1,8 hectares globais da área bioprodutiva do planeta Terra.
- Área de energia (área de florestas reservada para absorver suas emissões de carbono – ou seja, Pegada de Carbono): 6,8%
- Área cultivada (área necessária para o cultivo de frutas, grãos e verduras incluindo pastos e alimentos para a criação de animais): 31,3%
- Área de pastagens (área de prados necessária para o manejo sustentável de rebanhos): 32,4%
- Área de florestas (área verde necessária para produzir a madeira que você consome ou usa): 23,8%
- Área construída (área coberta pela infra-estrutura humana): 4,7%
- Área de pesqueiro (área aquática necessária para produzir o peixe que você consome): 1,1%
-> Quais são as maiores áreas da sua Pegada?
Menor área: transporte.
Maior área: alimentos.

A Ecologia (do grego “oikos", que significa casa, e "logos", estudo, reflexão) é o ramo da biologia que estuda as interações entre os seres vivos e o meio onde vivem, envolvendo a dependência da água, do solo e do ar. É nessa parte da biologia que se aprendem vários conceitos importantes para termos uma relação saudável com nosso habitat, que é o lugar onde vive a espécie, no nosso caso, o planeta Terra.
Outros conceitos dessa área são: nicho ecológico – todas as relações da espécie no ambiente; população – conjunto de indivíduos da mesma espécie que vive no mesmo lugar e no mesmo tempo; comunidade – conjunto de espécies diferentes que vive no mesmo lugar e no mesmo tempo; ecossistema – sistema de relações mútuas entre os seres vivos e os fatores abióticos (seres não vivos) de um lugar. O conhecimento sobre essa área é importante para termos consciência de que nós fazemos parte de uma comunidade e que devemos cuidar do nosso habitat, protegendo os ecossistemas através de ações cotidianas, como reciclando o lixo, economizando água, etc.
Mas, ultimamente, são os ecossistemas os mais prejudicados por problemas ambientais que, iniciando em escala local, acabam se tornando globais e afetam todo o planeta. Estes problemas são desequilíbrios geralmente causados pela ação do ser humano no próprio habitat, sendo que destes os principais no mundo são: o desmatamento e a queima de florestas, a poluição por agrotóxicos, a erosão, a inversão térmica, as ilhas de calor, a chuva ácida, a destruição da camada de ozônio e o efeito estufa. É importante dizer que alguns desses fenômenos ocorrem naturalmente no planeta, mas com a industrialização e com a maior ocorrência dos mesmos, causados pela ação do homem, acabam resultando no aquecimento global.
O efeito estufa é um desses fenômenos naturais do planeta e também é fundamental para a vida na Terra. É a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. A atmosfera é altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que recebemos do Sol vai ser refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. Isto se deve principalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases como o Dióxido de Carbono, Metano, Óxidos de Azoto e Ozônio presentes na atmosfera (totalizando menos de 1% desta), que vão reter esta radiação na Terra, permitindo-nos assistir ao efeito calorífico dos mesmos e garantindo a manutenção do equilíbrio térmico do planeta, bem como a sobrevivência das várias espécies vegetais e animais. Sem isso, certamente, seria impossível a vida na Terra ou, pelo menos, a vida como conhecemos hoje.
Porém, nos últimos anos (principalmente após a Rev. Industrial) houve um aumento nas concentrações de certos gases, como o metano, os CFCs (clorofluorcarbonetos), e principalmente o dióxido de carbono (CO2) que juntamente com o ozônio, o óxido nitroso e o monóxido de carbono formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, que dificulta a dispersão do calor. Isso é causado em função do aumento da emissão desses gases poluentes, principalmente derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc) e do desmatamento e das queimadas de florestas e matas.
O resultado desse processo causa o aquecimento global que vem acompanhado de muitas consequências, como o aumento do nível dos oceanos (com o derretimento das calotas polares) e futuramente a submersão de muitas cidades litorâneas; crescimento e surgimento de desertos; a morte de várias espécies animais e vegetais; desequilíbrio de vários ecossistemas; aumento de furacões, tufões e ciclones; e ondas de calor. Por exemplo, segundo pesquisas feitas, admite-se que uma duplicação na concentração de dióxido de carbono na atmosfera pode provocar uma elevação média de 3ºC na temperatura terrestre, o que poderia elevar em uns 20 centímetros, em média, o nível dos oceanos.
Vários países já se reuniram para tentar assinar acordos a fim de diminuir a emissão de gases poluentes e discutir sobre as mudanças climáticas e o aquecimento global, exemplos disto são o Protocolo de Kyoto, a Conferência de Bali e a Conferência de Copenhague. E novas pesquisas mostram que até a agricultura moderna ajuda a evitar o aquecimento global.
Pesquisadores da Stanford University descobriram que os avanços tecnológicos na agricultura moderna de alto rendimento ajudaram a reduzir a necessidade de derrubar florestas para transformá-las em terras agrícolas. Tal conversão envolve a queima de árvores e outros depósitos naturais de carbono, o que aumenta as emissões de carbono, metano e óxido nitroso. Se não fosse pelas técnicas de melhoria de produtividade, que ajudaram dramaticamente as empresas agrícolas a produzirem mais com menos terras, os pesquisadores disseram que um adicional de 13 bilhões de toneladas de CO2 por ano teria sido liberado para a atmosfera.
Além desse estudo, há muitos outros que mostram que para se diminuir significativamente as emissões de gases poluentes, devem ser desenvolvidas novas fontes de energia combustível não-fóssil, como energia hidrelétrica, energia solar, motores de hidrogênio, biodiesel e células de combustível. Mas todos nós podemos fazer a nossa parte para contribuir para um planeta mais equilibrado. Podemos utilizar o nosso carro só quando necessário; reciclar o lixo (separar em seco e orgânico, separar vidros e também reciclar o óleo de cozinha); plantar árvores e outros vegetais; não jogar lixo nas ruas; e não queimar o lixo. Estas são só algumas das ações que podemos praticar no dia-a-dia, mas que podem mudar o futuro do nosso planeta.

REFERÊNCIAS:
http://www.suapesquisa.com/geografia/aquecimento_global.htm
http://ambiente.hsw.uol.com.br/aquecimento-global7.htm
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/agricultura_moderna_ajuda_a_evitar_o_aquecimento_global.html
http://pessoal.educacional.com.br/up/4770001/1306260/t137.asp
http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/ee/Efeito_Estufa.html
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/agricultura_moderna_ajuda_a_evitar_o_aquecimento_global.html
http://ambiente.hsw.uol.com.br/aquecimento-global7.htm

segunda-feira, 17 de maio de 2010

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A perda da personalidade

O centro, o motor do capitalismo é o consumo, sendo que não conseguimos viver sem consumir. Mas há uma grande diferença entre consumir por necessidade e consumismo. Algumas mercadorias são indispensáveis para nossa vida: precisamos comprar comida, roupas, remédios, produtos para higiene, etc. Mas tudo isso tem um limite e quando o ultrapassamos o consumo vira consumismo.
Aí é que está o problema, para o capitalismo não basta que a pessoa consuma moderadamente, é preciso que sejamos todos consumistas, para que dessa forma possamos absorver toda a produção que funciona ininterruptamente. Se não fosse assim para que serviria existir a cada ano uma tendência diferente para roupas de primavera/verão e outono/inverno? É preciso estimular a insatisfação, é preciso que haja sempre a diferença e também é preciso que as pessoas acreditem que, mesmo que cada vez mais estejamos agindo individualmente, precisamos nos adequar a um grupo.
Assim, aquilo que compramos e usamos é um dos modos com que as pessoas nos avaliam e julgam quem somos ou como agimos. Como nós não compramos mais pelos produtos e sim por suas marcas, é muito comum certa marca significar que somos de algum grupo, e também é comum estarmos vestidos de logos e nomes, como diz o texto, que não são os nossos. Dessa forma, viramos vitrines vivas de lojas e modelos espontâneos de várias marcas e estilos que às vezes nem conhecemos direito. Nós perdemos a nossa própria identidade como um ser individual, de personalidade única para às vezes somente estarmos “na moda”.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

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Tarefa 2 - A importância da Biologia do desenvolvimento e das Células-tronco

O vídeo começa tratando sobre a Biologia do desenvolvimento, passando da fecundação, para a segmentação, e então para a formação do blastocisto. Nesse ponto, muda-se um pouco o foco do vídeo, deixando de lado o desenvolvimento embrionário, e dando mais importância às Células-tronco. Como tal, este artigo aborda primeiramente a Biologia do desenvolvimento.
A Biologia do desenvolvimento é a disciplina da biologia que estuda o desenvolvimento dos seres vivos em suas diversas fases. Abrange o crescimento e a diferenciação celular, e a morfogênese. No vídeo, dá-se destaque a uma área específica deste conteúdo que é a Embriologia. Essa é um campo da biologia do desenvolvimento que estuda desde a formação do zigoto até o fim do desenvolvimento embrionário.
O desenvolvimento de cada ser humano inicia com a fecundação que tem uma sequência de eventos que começa com o contato de um espermatozóide e um óvulo, terminando com a fusão dos núcleos de ambos e a consequente mistura dos cromossomos maternos e paternos, formando uma célula única diplóide, chamada zigoto. A partir de 24 horas contadas após a fecundação, ocorre a segmentação do zigoto que são repetidas divisões mitóticas, que dá origem a duas células que voltam a dividir-se. O processo se repete à medida que aumenta o número de células (2, 4, 8, 16...) até formar uma densa esfera de células, a mórula. O resultado final desse processo é o estado da blástula (nos mamíferos, blastocisto), formada por um conjunto de células denominadas blastômeros e que normalmente contêm uma cavidade, o blastocele (lecitocele nos mamíferos).
O blastocisto é formado por duas camadas: a exterior (o trofoectoderma) que vai originar estruturas extra-embrionárias como a placenta e o saco amniótico; e a interior, constituída por cerca de 30-35 células, chamadas de Células-tronco embrionárias. Assim, as Células-tronco embrionárias, atualmente cultivadas em laboratório, são obtidas a partir de um embrião nos estágios iniciais de desenvolvimento, na fase anterior à implantação no útero materno, ou seja, o blastocisto. À medida que o embrião se desenvolve, as Células-tronco embrionárias do interior do blastocisto se diferenciam em todos os tipos de células do nosso organismo: sangue, pele, músculo, fígado, cérebro etc.
Desse modo, chegamos ao ponto principal do vídeo: as Células-tronco. Essas são células primárias encontradas em todos os organismos multicelulares que retêm a habilidade de se renovar pode meio da divisão celular mitótica e podem se diferenciar em uma vasta gama de tipos de células especializadas. São divididas em: células-tronco embrionárias e células-tronco adultas. As células-tronco adultas são versáteis, mas possuem menor potencialidade de diferenciação do que as células-tronco embrionárias. As células-tronco adultas melhor caracterizadas e mais utilizadas na medicina são as células hematopoiéticas da medula óssea. Além da medula óssea, essas células-tronco são particularmente abundantes no sangue do cordão umbilical e da placenta dos recém-nascidos.
Então, o conhecimento sobre Biologia do desenvolvimento permitiu ao ser humano descobrir as Células-tronco e seu significativo papel no tratamento de muitas doenças. Cientistas acreditam que no futuro as células-tronco possam ser empregadas na cura de diversas doenças como, por exemplo, mal de Alzheimer, leucemia, mal de Parkinson e até mesmo diabetes. Através do método da clonagem terapêutica, várias lesões e doenças degenerativas seriam resolvidas. Tecidos, músculos, nervos e até mesmo órgãos poderão, em breve, serem reconstituídos com a aplicação deste tipo de tratamento, combatendo diversas doenças crônicas.
Porém, vários segmentos da população têm assumido uma posição contrária a pesquisas com células-tronco embrionárias, pois afirmam que o bem da sociedade não pode ser obtido a partir da morte de alguns indivíduos, mesmo que ainda em fase embrionária. Algumas religiões têm defendido esta posição, igualmente aceita por muitos cientistas e filósofos não vinculados a elas, de que a vida de uma pessoa tem início na fecundação, e desta forma não há justificativa eticamente adequada para tal tipo de pesquisa.
REFERÊNCIAS:
http://www.ufrgs.br/bioetica/celtron.htm
http://www.geneticanaescola.com.br/ano1vol1/05.pdf

http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/celulas-tronco.htm
http://www.celula-tronco.com/noticias.php?codigo=45
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia_do_desenvolvimento

http://www.anatomiaonline.com/embrio/1sem.htm
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:zsvBlnpvosEJ:www.icb.ufmg.br/biq/prodabi6/homepages/patricia/biopaty/paginas/embriologia.doc+embriologia&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-a


terça-feira, 27 de abril de 2010

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