O vídeo começa tratando sobre a Biologia do desenvolvimento, passando da fecundação, para a segmentação, e então para a formação do blastocisto. Nesse ponto, muda-se um pouco o foco do vídeo, deixando de lado o desenvolvimento embrionário, e dando mais importância às Células-tronco. Como tal, este artigo aborda primeiramente a Biologia do desenvolvimento.
A Biologia do desenvolvimento é a disciplina da biologia que estuda o desenvolvimento dos seres vivos em suas diversas fases. Abrange o crescimento e a diferenciação celular, e a morfogênese. No vídeo, dá-se destaque a uma área específica deste conteúdo que é a Embriologia. Essa é um campo da biologia do desenvolvimento que estuda desde a formação do zigoto até o fim do desenvolvimento embrionário.
O desenvolvimento de cada ser humano inicia com a fecundação que tem uma sequência de eventos que começa com o contato de um espermatozóide e um óvulo, terminando com a fusão dos núcleos de ambos e a consequente mistura dos cromossomos maternos e paternos, formando uma célula única diplóide, chamada zigoto. A partir de 24 horas contadas após a fecundação, ocorre a segmentação do zigoto que são repetidas divisões mitóticas, que dá origem a duas células que voltam a dividir-se. O processo se repete à medida que aumenta o número de células (2, 4, 8, 16...) até formar uma densa esfera de células, a mórula. O resultado final desse processo é o estado da blástula (nos mamíferos, blastocisto), formada por um conjunto de células denominadas blastômeros e que normalmente contêm uma cavidade, o blastocele (lecitocele nos mamíferos).
O blastocisto é formado por duas camadas: a exterior (o trofoectoderma) que vai originar estruturas extra-embrionárias como a placenta e o saco amniótico; e a interior, constituída por cerca de 30-35 células, chamadas de Células-tronco embrionárias. Assim, as Células-tronco embrionárias, atualmente cultivadas em laboratório, são obtidas a partir de um embrião nos estágios iniciais de desenvolvimento, na fase anterior à implantação no útero materno, ou seja, o blastocisto. À medida que o embrião se desenvolve, as Células-tronco embrionárias do interior do blastocisto se diferenciam em todos os tipos de células do nosso organismo: sangue, pele, músculo, fígado, cérebro etc.
Desse modo, chegamos ao ponto principal do vídeo: as Células-tronco. Essas são células primárias encontradas em todos os organismos multicelulares que retêm a habilidade de se renovar pode meio da divisão celular mitótica e podem se diferenciar em uma vasta gama de tipos de células especializadas. São divididas em: células-tronco embrionárias e células-tronco adultas. As células-tronco adultas são versáteis, mas possuem menor potencialidade de diferenciação do que as células-tronco embrionárias. As células-tronco adultas melhor caracterizadas e mais utilizadas na medicina são as células hematopoiéticas da medula óssea. Além da medula óssea, essas células-tronco são particularmente abundantes no sangue do cordão umbilical e da placenta dos recém-nascidos.
Então, o conhecimento sobre Biologia do desenvolvimento permitiu ao ser humano descobrir as Células-tronco e seu significativo papel no tratamento de muitas doenças. Cientistas acreditam que no futuro as células-tronco possam ser empregadas na cura de diversas doenças como, por exemplo, mal de Alzheimer, leucemia, mal de Parkinson e até mesmo diabetes. Através do método da clonagem terapêutica, várias lesões e doenças degenerativas seriam resolvidas. Tecidos, músculos, nervos e até mesmo órgãos poderão, em breve, serem reconstituídos com a aplicação deste tipo de tratamento, combatendo diversas doenças crônicas.
Porém, vários segmentos da população têm assumido uma posição contrária a pesquisas com células-tronco embrionárias, pois afirmam que o bem da sociedade não pode ser obtido a partir da morte de alguns indivíduos, mesmo que ainda em fase embrionária. Algumas religiões têm defendido esta posição, igualmente aceita por muitos cientistas e filósofos não vinculados a elas, de que a vida de uma pessoa tem início na fecundação, e desta forma não há justificativa eticamente adequada para tal tipo de pesquisa.
REFERÊNCIAS:
http://www.ufrgs.br/bioetica/celtron.htm
http://www.geneticanaescola.com.br/ano1vol1/05.pdf
http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/celulas-tronco.htm
http://www.geneticanaescola.com.br/ano1vol1/05.pdf
http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/celulas-tronco.htm
http://www.celula-tronco.com/noticias.php?codigo=45
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia_do_desenvolvimento
http://www.anatomiaonline.com/embrio/1sem.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia_do_desenvolvimento
http://www.anatomiaonline.com/embrio/1sem.htm
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:zsvBlnpvosEJ:www.icb.ufmg.br/biq/prodabi6/homepages/patricia/biopaty/paginas/embriologia.doc+embriologia&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-a
Juliana, seu artigo está ótimo, bem detalhado, visto que, retrata sobre o desenvolvimento, explicando suas etapas, como são obtidas as células-tronco em laboratórios, onde elas são utilizadas, a importância da Biologia do desenvolvimento que conforme foi dito permitiu ao ser humano a descoberta dessas células que futuramente poderão curar diversas doenças.
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